A “desmagização” do Pará

Autor: Tony Navegantes

 

magica

 

O grande ícone da sociologia, Max Weber, dizia que com o advento da filosofia cartesiana, a qual estabeleceu as bases da ciência moderna e contemporânea, a sociedade passou a viver em um “mundo desencantando”, onde tal desencantamento acarretava perda de valores importantes na interação do mundo físico e metafísico.

 

Com efeito, isto acabou gerando o que ele denominava de “desmagização das relações sociais”. Em outras palavras, Weber, tentou nos mostrar que o mundo perdeu a magia.

 

A mágica ao qual o sociólogo se referia, consubstanciava-se na fé religiosa, na harmonia entre o corpo e alma, na esperança que permeia a vida das pessoas que acreditam que a vida não se resume, unicamente, naquilo que vemos e tocamos.

 

Isto posto percebemos que a sociedade paraense, cada diz mais, faz jus à tese do grande intelectual alemão, Maximilian Cart Emir Weber.

 

Inobstante o governo petista têm-nos feito uma série de desserviços que nos levam a não mais acreditar, que seja possível acreditar, em algo que eles dizem e/ou prometem realizar. Haja vista que os vermelhos do Palácio dos Despachos têm o condão de transformação à similitude da superfície do Mar ao cintilar das ondas.

 

O governo do PT composto, em sua grande maioria, por “meninos” prodígios oriundos dos grandes centros acadêmicos do Oriente, Europa e EUA, vêm demonstrando, com suma competência, que a teoria do genitor da sociologia, estava repleta de verdades. Pois, ao invés da trupe petista realizar, o mínimo possível, das ações prometidas no período eleitoral, merecendo destaque o faraônico projeto de hum bilhão de árvores.

 

Os “meninos” da Ana Júlia conseguiram plantar, no seio do povo paraense, a “desmagização” das relações político/social, que outrora sempre existira.

 

Conseguiram, também, semear, no coração fértil de cada cidadão paraense, o “desencantamento do mundo”. Do mundo chamado Pará.

Postagens mais visitadas deste blog

Como foi a morte de Diana

As 14 Estações da Via Crucis

NOTA DE REPÚDIO DA OAB – SUBSEÇÃO DE RONDON DO PARÁ