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Mostrando postagens de maio, 2012

Nota da Presidência da República

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“A Presidência da República informa que são no todo falsas as informações contidas na reportagem que, em uma de suas edições, apareceu com o título "Para Dilma, há risco de crise institucional", publicada hoje no diário O Estado de S. Paulo. Em especial, a audiência de ontem da presidenta Dilma Rousseff com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, tratou do convite ao presidente do STF para participar da Rio+20 e de assuntos administrativos dos dois poderes. Reiteramos que o conjunto da matéria e, em especial, os comentários atribuídos à presidenta da República citados na reportagem são inteiramente falsos. Contrariando a prática do bom jornalismo, o Estadão não procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência para confirmar as informações inverídicas publicadas na edição de hoje. Procurada a respeito da audiência, a Secretaria de Imprensa da Presidência informou ao jornal Estado de S. Paulo e à toda a imprensa que, no encontro, foram tratados temas a

Nota oficial sobre reportagem da revista Veja

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“Sobre a reportagem da revista Veja publicada nesse final de semana, que apresenta uma versão atribuída ao ministro do STF, Gilmar Mendes, sobre um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril, no escritório e na presença do ex-ministro Nelson Jobim, informamos o seguinte: 1. No dia 26 de abril, o ex-presidente Lula visitou o ex-ministro Nelson Jobim em seu escritório, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes. A reunião existiu, mas a versão da Veja sobre o teor da conversa é inverídica. “Meu sentimento é de indignação”, disse o ex-presidente, sobre a reportagem. 2. Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República. 3. “O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Men

Entrevista com Paulo Bernardo, ministro das Comunicações

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Entrevista concedida a EDUARDO RODRIGUES e ANNE WARTH , publicada em 20.05.12, em “O Estado de S. Paulo”. O governo vai cortar os impostos e encargos da conta telefônica, a exemplo do que pretende fazer na conta de luz? Não posso dizer se a presidente vai reduzir isso. Há 15 dias fui consultado e mostrei a ela alguns quadros sobre os tributos do setor de telecomunicações, que eu acho - para falar o mínimo - um escândalo. E estamos falando de serviço, do que é cobrado nas contas telefônicas. Ela disse que ia conversar com pessoal da Fazenda, mas eu ainda não fui comunicado. O que teria mais efeito, cortar na tributação federal ou nas estaduais? Eu acho que nós devemos mexer em tudo. Na verdade, eu acho que o ICMS estadual é muito, muito, muito alto. Se você pega uma conta de telefone de R$ 100, por exemplo, a carga de impostos é de até R$ 43, dos quais R$ 35 são só o ICMS. Se comparar com o total da fatura, o tributo estadual é de 35%, mas se comparar só com o que de fato foi

Entrevista com Eduardo Giannetti

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Entrevista concedida a Mariana Costa (O Globo) pelo filósofo e economista Eduardo Giannetti. O GLOBO: A CPI do Cachoeira tem características diferentes: muita informação sobre os escândalos já foi divulgada, e os suspeitos fazem parte de variadas forças políticas, além do envolvimento da iniciativa privada. Ela pode, assim, gerar consequências mais sérias? GIANNETTI : Torço para que sim. Mas acho que as instituições saem desacreditadas sempre que uma investigação é armada em cima de cálculo político, em ano eleitoral. Duas coisas me perturbam: primeiro é ver a vida política do Brasil, que tem tantos desafios, ser consumida por escândalos que tiram o foco de questões reais que comprometem o bem-estar da população. Parece que nosso Congresso só acorda quando uma CPI é criada. A segunda é, como cidadão, passar por mais uma investigação com alta probabilidade de dar em nada. Mas não é importante para a opinião pública conhecer melhor os escândalos? GIANNETTI: Um Congresso incapa