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Mostrando postagens de julho, 2012

Os candidatos a prefeito e vice em Belém

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José Priante (PMDB) Kadimael Pacífico (PSC) Edmilson Rodrigues (PSOL) Jorge Panzera (PCdoB) Arnaldo Jordy (PPS) Zé Francisco (PV) Zenaldo Coutinho (PSDB) Carla Martins (PSB) Sergio Pimentel (PSL) Bruno Monteiro (PSL) Anivaldo Vale (PR) Raimundo Castro (PTB) Jefferson Lima (PP) Ana Cristina Figueiredo (PP) Alfredo Costa (PT) João Claudio Arroyo (PT) Leny Campelo (PPL) José Barbosa (PPL) Marcos Rego (PRTB) Silas Rodrigues (PRTB)

Belém + 400 anos

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Texto enviado ao blog por Manoel Alves da Silva¹ e Adriano Botelho². As eleições numa sociedade regida pelo estado democrático de direito é a oportunidade que os cidadãos possuem para afirmar as mudanças e transformações que consideram necessárias. Podemos dizer que é o momento que o cidadão/eleitor tem para decidir a cidade, na qual pretende viver no presente e no futuro. Aproveitamos o momento para esboçarmos algumas ideias sobre a Belém que podemos construir. Em primeiro lugar é imprimir uma mudança radical de prioridade transformando Belém na cidade da Gente e governada pra Gente, ou seja, devolver a cidade às pessoas. Uma Belém onde as oportunidades, as possibilidades de estudar, de trabalhar, de lazer, de esporte, de incentivo à cultura façam parte da vida cotidiana. Vamos resgatar a solidariedade, a generosidade, o desejo de viver e substituir o medo pela esperança de que podemos ser felizes, pois a razão de governar uma cidade são as pessoas, seu bem estar e a qualidad

Entrevista com Frei Betto

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Entrevista concedida ao jornalista Ricardo Galhardo, publicada no iG, em 18.07.2012. iG – Como era a atuação da Igreja na proteção dos perseguidos pela repressão? Registros mostram que até bispos de direita como d. Eugênio Sales ajudavam a esconder alvos da ditadura. Frei Betto – A minha pergunta é por que o d. Eugênio (morto no último dia 9, aos 91 anos) fez isso para estrangeiros e não fez para brasileiros? Essa é a minha pergunta. iG – Existia uma rede de solidariedade na Igreja, uma rota de fuga com conexões no exterior? FB – Meu trabalho principal foi organizar essa rota de fuga. Mandei umas 10 pessoas. Em geral, sequestradores do embaixador americano (Charles Elbrick). Ninguém acredita, a repressão muito menos, mas a verdade é que eu nunca fui na fronteira. No entanto, eu dominava o esquema da fronteira porque o (Carlos) Marighella tinha me passado como funcionava. Só tinha que receber as pessoas em Porto Alegre e dar a dica. Tinha duas passagens. Uma em Santana do Livr

A caixa-preta do exame da OAB

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Artigo assinado por Elio Gaspari , publicado na "Folha de S. Paulo", edição de domingo, 15.07.2012 Em dezembro de 2010, quando se descobriu que uma lambança ocorrida na distribuição das provas do Enem atrapalhara a vida de cerca de 10 mil dos 3,3 milhões de jovens que haviam prestado a prova, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, prontamente anunciou que pediria a anulação do exame. Seria mais razoável oferecer uma nova prova aos prejudicados (o que foi feito), mas a Ordem defendeu uma posição extrema. A veneranda OAB fez fama como papagaio de pirata de crises. Há um problema, e lá está ela metendo seu bico. Não importa que o assunto nada tenha a ver com o exercício da profissão de advogado. Nem mesmo que proponha uma nova e absurda prova para 3,3 milhões de jovens. A OAB tornou-se uma instituição milionária e suas contas estão longe da vista do poder público. O doutor Ophir chegou a dizer que "o Congresso Nacional tornou-se um pântano".

Em casa de ferreiro o espeto é de pau

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O dito popular que intitula a postagem, originalmente, tem um sentido diferente do que é usual hoje em dia, cuja acepção é criticar pessoas que, por ofício, sabem das consequências de suas atitudes e mesmo assim as tomam em sentido contrário do que delas se poderia esperar. Originalmente o dito era usado para elogiar pessoas que tomavam atitudes corretas e se precaviam de erros, por conhecerem o que causaria agir de forma diversa. O ferreiro, por ofício, conhece o material com o qual labuta: o ferro. Sabe ele que para assar a carne em um espeto de ferro, esse, por ser condutor máximo de calor, lhe queimaria a mão quando fosse tirar o espeto da brasa. Por conseguinte, para fazer o churrasco, usa o espeto de pau, que conduz pouco calor e não lhe queima a mão ao tirar a carne do fogo.

Entrevista com Walber de Moura Agra

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Entrevista concedida ao jornalista Wanderley Sobrinho, publicada no portal "R7" R7 - A Lei da Ficha Limpa agora está valendo, mas a Justiça decidiu que candidatos com contas reprovadas em eleições anteriores poderão se candidatar. Isso não fere a lei? A Justiça só fez valer a Constituição, que proíbe qualquer mudança brusca na lei eleitoral um ano antes de qualquer eleição. Como a proposta de barrar os candidatos com contas reprovadas foi feita este ano, a mudança não poderia ser aprovada mesmo. É por isso que a Ficha Limpa, que é de junho de 2010, não valeu na eleição presidencial daquele ano. Quando a Constituição diz uma coisa, a lei posterior não pode atropelar. Os problemas são outros. R7 - E quais são? O que não pode é o candidato comprar votos, é o político eleito usar seu cargo para ajudar seu candidato… R7 - O senhor não acha que sai muito barato multar em R$ 5 mil o candidato que faz propaganda eleitoral antes do prazo? A minha pergunta é outra: por que limitar