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Mostrando postagens de julho, 2013

MOVIMENTO CHEGA!

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ESCLARECIMENTO PÚBLICO “As declarações oficiais do Governo do Estado do Pará sobre o Movimento CHEGA! não contribuem para o debate político cultural, permanecendo débeis, com tentativas de confundir e manipular a opinião pública. A exemplo: afirmar que o Movimento “não quer dialogar”. Isto não é verdade. Há décadas o Governo do Estado, representado pelo secretário de cultura Paulo Chaves Fernandes, recusa-se continuamente ao diálogo com artistas, produtores culturais e técnicos de todo o Estado. “O Movimento CHEGA! posiciona-se contra esta atitude do Governo, que acusa o Movimento de querer “financiar as vontades de pequenos grupos”. O Governo é pontual e preferencialmente à favor de EVENTOS de pequenos grupos, com verbas exorbitantes, sem o conhecimento e o controle social. Por isso, o Movimento utiliza o Festival de Ópera e o Terruá Pará como exemplos emblemáticos dessas ações que são pontuais. “Ainda segundo as declarações oficiais, “toda política cultural é seletiva” e a seleção

Este é o papa da ruptura

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Entrevista concedida à Astrid Prange da DEUTSCHE WELLE DW Brasil: No Rio de Janeiro, mais de um milhão de fiéis católicos vão se reunir e celebrar a fé durante a Jornada Mundial da Juventude. No século 21, o cristianismo ainda precisa da figura de um papa? Leonardo Boff: Fundamentalmente não precisaria de um papa. A igreja poderia se organizar numa vasta rede de comunidades. Mas, à medida em que a igreja foi se transformando numa instituição e assumindo uma função política no Império Romano, ela assumiu também os símbolos do poder: o próprio nome "papa", que era exclusivo dos imperadores, e aquela capinha cheia de ouro, que só os imperadores podiam usar, mas que os papas todos usavam. Então, esse curso de uma igreja que tem uma função política dentro do Império Romano em decadência obrigava a igreja a ter um centro de referência. Francisco, quando ofereceram a ele aquela capinha, disse "O carnaval acabou, não quero isso". Então, esse papa chegou para mudar? Eu

O esquema que saiu dos trilhos

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Reportagem publica na ISTOÉ Edição 2279 Um propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo. Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada Autores: Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas   Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos. Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante

A democracia contemporânea e a crise dos poderes.

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Autor: Professor Doutor Manoel Alves da Silva A democracia, nos tempos contemporâneos (século XXI) precisa ser reinventada. A democracia representativa está em crise. No Brasil, os partidos, os governos, e os políticos perderam sua credibilidade e com isso sua capacidade de representação, na medida em que a população não se vê representada. Houve uma perda de confiança. Pesquisa revela que 72% dos brasileiros não confiam nos partidos políticos segundo dados da Organização Não Governamental (ONG) Transparência Internacional. O Poder, nas suas diferentes formas de organização está sendo questionado, pois não oferece serviços básicos de saúde, saneamento, segurança, educação, mobilidade urbana. As razões para este desencanto são diversas, parecem ser difusas; e por isto seriam menos reais, e mais virtuais. Algo do tipo que surge de repente e desaparece mais do que de repente, assim pensam os políticos/governos ou gostariam que fosse. Os políticos, os partidos em uma escala ideológica qu

Honduras é aqui?

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Caros leitores, Pedimos desculpas pela foto publicada ontem na capa do DIÁRIO. A foto não é da Santa Casa de Belém. É uma foto feita em um hospital de Honduras. Erros lamentáveis como esse acontecem aos melhores jornais do mundo, e o DIÁRIO vai apurar a origem do erro ao qual foi induzido. Reafirmamos, porém, a veracidade dos fatos relatados na reportagem que gerou a manchete "Santa Casa está abandonada". Além de prestarmos esse esclarecimento ao leitor, cabe fazer algumas perguntas ao governador Simão Jatene. Em primeiro lugar, os 44 bebês vitimados no mês passado na Santa Casa, por falta de atenção governamental, morreram em um hospital de Honduras? Ou se a falta de vagas, que provocou a morte de Tânia Maria dos Santos, depois de mais de 30 dias esperando por um leito, também se passou em território hondurenho? Ou ainda se o bebê Pedro Vitorio, que morreu 15 dias depois de os pais terem apelado até ao Ministério Público por um leito em UTI Infantil, também teria vindo de

Desafinando o coro dos contentes

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Autor: Edyr Augusto Proença Por favor, não me chamem de remista se critico o Paysandu. Nem de petista se falo contra o PSDB ou PMDB. Acontece muito numa terra onde há muita bipolaridade. Ou é um ou outro. Mas é que sou contra o Terruá Pará. Não gosto do nome, detesto a ideia, gosto muito dos artistas, mas é tudo tão fora de lugar, tão deslocado, que é mais um tabefe na cara de quem faz Cultura por aqui. É como voltar a realizar aquele Festival de Ópera que consumia milhões, fazia a alegria de poucos, apenas por capricho, mas desta vez, usando nossos artistas, grandes artistas, mas precisados de dinheiro, fama, jogando em seus olhos a poeira de um projeto que não está amparado em nada. Mais um capricho. Desde que o PSDB tomou o Poder, para contentar apoiadores eleitorais, fatiou a área de Cultura, entregando-a políticos ou amadores, cada qual não entendendo a razão de estar ali, mas dispostos a aparecer com farras e quermesses. Isso piorou com o PT que conseguiu ser ainda pior e agora